Com quase 30 anos de procuradoria e quatro décadas dedicadas ao funcionalismo público, novo PGM trabalha a fim de cumprir seu papel institucional na defesa dos interesses da administração
Após 28 anos de exercício no cargo de procurador, Waldiney Alves de Oliveira é o Procurador-Geral do Município (PGM) de Volta Redonda desde o último mês de julho, quando assumiu, a convite do prefeito Antonio Francisco Neto, o cargo então ocupado por Arleuse Salotto Alves, que se afastou por questões de saúde. Tendo passado pouco mais de 40 dias, ele diz esperar que a Procuradoria possa cumprir o seu papel, que é de auxiliar e assessorar o prefeito e toda a administração municipal na figura dos seus secretários, além do papel institucional na defesa dos interesses da administração.
Formado pela faculdade de Direito de Barra Mansa em 1987, Waldiney é funcionário público da prefeitura desde 1985. Em 1996, ele tomou posse como promotor após ser aprovado em concurso público; 25 anos depois (2021), Waldiney foi nomeado por Arleuse para exercer a função de subprocurador; agora, ele alcança o que considera ser o ápice de sua carreira de funcionário público do município e encara o convite como um reconhecimento pelas quase quatro décadas dedicadas ao serviço público em Volta Redonda.
“Recebi o convite com muita alegria, vi como um reconhecimento de todo esse tempo que eu tenho como funcionário público de uma forma geral, e, talvez o mais importante, como uma prova de confiança do nosso prefeito. Ele me escolheu para estar à frente de um setor tão importante da prefeitura, que é a Procuradoria Geral, que presta um serviço de alta relevância para toda a administração pública do município, que é o controle da legalidade e defesa, tanto administrativa quanto jurídica, da administração”, disse.
O novo procurador-geral do Município também comentou sobre a importância de ter a experiência acumulada de quase três décadas como procurador, mas, principalmente, os quase 40 anos como funcionário público.
“Iniciei a minha vida como funcionário público atendendo lá no balcão da Secretaria Municipal de Fazenda (SMF), no saguão de entrada da prefeitura, trabalhei durante 10 anos ali. Depois trabalhei também no setor da Dívida Ativa (do município), e, tendo essa vivência de estar ali junto às pessoas, ao público, entendo que tudo isso colabora no sentido de você ter uma visão um pouco diferente de quando recebe aqui (na PGM) uma reivindicação, uma solicitação do contribuinte ou até mesmo do servidor, porque você não é uma pessoa estranha ao serviço público. Conheço praticamente todo mundo aqui no Palácio 17 de Julho, até demoro um pouquinho para chegar aqui na Procuradoria, porque cumprimento um, converso com o outro, vem ali o Mário da Manutenção, as meninas da recepção...”.
Para Waldiney, a experiência e o convívio de tantos anos com os colegas e o público colaboram na hora de tratar das questões ligadas à Prefeitura. “O Direito não é um exercício de tomar decisões no calor dos acontecimentos. Quanto mais você puder se afastar um pouco de toda a situação, poder pensar mais, melhor. Procuro não tomar decisões para que elas depois não se demonstrem precipitadas. E acho que isso é uma coisa que você só vai adquirir com a sua vivência, com o seu tempo de exercício; e isso eu procuro trazer aqui para o cargo de procurador-geral.”
Logo em seguida, porém, o novo PGM de Volta Redonda acrescenta: ninguém consegue nada sozinho na administração pública. “Quero dizer aos funcionários da Procuradoria do Município que tenho convicção de que ninguém faz nada sozinho. Não tenho condições de comandar a procuradoria sem a colaboração de todos eles; independente de qual função que eles venham a exercer, eles são importantes e eu não tenho como dirigir a procuradoria sem que colaborem comigo. Por isso, peço a todos eles a colaboração para que a gente possa continuar fazendo um bom trabalho, cumprindo com o nosso papel.”
Fotos de Cris Oliveira – Secom/PMVR.
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