Alerj aprova título para preservação da cultura da escola de samba da Zona Oeste
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Padre Miguel poderá ser considerado patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro. O título foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), em segunda discussão, nesta quarta-feira (01). A concessão do reconhecimento depende agora do governador Cláudio Castro (PL), que tem 15 dias para sancionar ou vetar a proposta.
Autor do projeto de lei 5.720-A/2022, o deputado Coronel Jairo (SDD) destaca a trajetória da agremiação da Zona Oeste e enfatiza que o título é importante para preservar o samba, a música e a história.
"A Unidos de Padre Miguel tem história e sua cultura precisa ser preservada. Conceder o título é mais do que reconhecimento, vai contribuir para divulgar a escola e atrair turistas", justificou Coronel Jairo.
Quinta colocada na Série Ouro no Carnaval de 2022, a Unidos de Padre Miguel foi a quinta agremiação a atravessar a Marquês de Sapucaí na madrugada de sexta-feira, 22 de abril, com o enredo “Iroko é tempo de xirê”.
Localizada atualmente na Rua Mesquita nº 08, no bairro de Padre Miguel, a escola surgiu em meados de 1954, por iniciativa de Genésio da Cruz Nunes. Conhecida pelo símbolo do boi vermelho, tornou-se campeã em seu primeiro desfile na Praça XI em 1959 e adquiriu o direito de se apresentar entre as grandes escolas em 1960. A escolha das cores vermelha e branca deve-se à intenção de homenagear a fábrica Bangu, do Sr. Guilherme da Silveira Filho (Silveirinha), que doava todo o tecido para o desfile da escola e também ao Bangu Futebol Clube, que adota as mesmas cores.
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