Foram dias capacitando os profissionais de saúde para detecção da doença
A equipe da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Barra do Piraí, realizou a capacitação dos profissionais da área para manejo clinico, detecção e diagnóstico precoce da Varíola dos Macacos, ou Monkeypox. O treinamento teve início na sexta, 12, aos profissionais do Hospital Maria de Nazaré; na quarta, 17, à equipe de profissionais da Santa Casa e Unimed. Já na quinta, 18, foram treinados os profissionais da Atenção Primaria; e, na sexta, 19, os do Hospital Cruz Vermelha.
As aulas foram ministradas pela equipe de Educação Permanente da Vigilância Epidemiológica, e o treinamento está sendo conduzido pela diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, a bióloga Irineia Sant’Anna Rosa, e pela bióloga Debora Rodrigues de Souza, da Vigilância Epidemiológica Municipal.
Até o momento, Barra do Pirai não confirmou nenhum caso do Monkeypox. Foram notificados três casos suspeitos, que foram descartados pelo Laboratório de Análises Clínicas Noel Nutels (Lacen). Todos os pacientes são adultos jovens em condições estáveis, fizeram o isolamento para tratamento domiciliar até o resultado laboratorial negativo para a doença. Desde o começo deste mês, o município vem se preparando para o enfrentamento da Varíola dos Macacos.
“Estamos dando um alerta epidemiológico às unidades hospitalares das redes pública e privada e da Atenção Primária, com informações sobre monitoramento, diagnóstico e notificação compulsória dos casos suspeitos. Novas atualizações e protocolos estarão sendo divulgados, conforme diretrizes dos órgãos Estadual e Federal”, explicou Irineia.
O prefeito Mário Esteves determinou que a Secretaria de Saúde esteja preparada com todas as informações e atualizações possíveis para o enfrentamento da doença. “Quando houve a primeira suspeita, já solicitei que a equipe buscasse todos os conhecimentos e métodos de enfrentamento, para não sermos pegos de surpresa”, disse o chefe do Executivo.
DOENÇA - A Monkeypox é transmitida por contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões de pele ou membranas mucosas de animais infectados. A transmissão entre humanos ocorre pelo contato próximo ou íntimo com lesões de pele de pessoas infectadas, como abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. Pode ocorrer também por secreções em objetos, roupas, roupas de cama ou toalhas e superfícies utilizadas pelo doente.
Os sintomas mais comuns são: febre; dor de cabeça; dores musculares; dor nas costas; gânglios (linfonodos) inchados; calafrios; exaustão. Para se prevenir é necessário redobrar os cuidados no dia a dia, como lavar as mãos constantemente. O uso de máscaras também é um fator importante para evitar a contaminação, já que o contágio pode acontecer pelas vias respiratórias. Em caso de sintomas, sobretudo diante de casos suspeitos, é importante que o paciente procure assistência médica no menor prazo possível.
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