Reajuste deve pesar ainda mais no bolso do consumidor.
A Petrobras propôs as distribuidores estaduais, um aumento entre duas e quatro vezes o preço do gás natural no ano que vem, nos novos contratos, se confirmados os reajustes deverá ser repassado para o consumidor final de gás canalizado.
Isso deve provocar um forte impacto no consumidor final e foi denunciado nesta quarta-feira (10) pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), que pretende entrar com uma representação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), contra a petroleira, e pede que as bases dos contratos vigentes sejam mantidas. A informação é do jornal Valor Econômico.
Adotada pela diretoria da Petrobras após o golpe que derrubou Dilma Rousseff e mantida pelo governo de Jair Bolsonaro, a política de preço de paridade de importação (PPI) é muito criticada pelos petroleiros que apontam como principal objetivo garantir lucros aos acionistas.
“Os derivados de petróleo estão todos atrelados ao PPI e, com o aumento do preço do barril de petróleo ,valorização do dólar e aumento dos custos de importação, vai haver aumento de todos os derivados, inclusive do gás natural”, declarou.
Além disso, o dirigente petroleiro destacou que a direção da Petrobras decidiu reinjetar nas reservas subterrâneas cerca de 50% do gás natural produzido, o que aumenta os preços. “Apesar da alta produção e produtividade do petróleo e gás natural no pré-sal brasileiro, há a decisão deliberada da atual gestão da Petrobrás de reinjetar o gás”, apontou Bacelar.
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