Como pioneira do Hospital da Mulher, enquanto prefeita de Barra Mansa, a candidata pelo PT falou sobre as mortes em decorrência do parto ou cesariana e mortalidade materna
Realizar políticas públicas pelos direitos das mulheres é uma das propostas que a candidata a deputada estadual Inês Pandeló (PT), vem apresentando aos eleitores. Inês, aposta em uma campanha eleitoral olho no olho, firmando o compromisso de um mandato participativo e aberto as lutas populares. A experiência adquirida no decorrer dos anos como parlamentar da Alerj por três mandatos (entre 2003 e 2014), foi fundamental para receber o apoio a sua candidatura, dentro e fora do seu partido.
Inês, que foi vereadora de Barra Mansa em 1992 e prefeita do município em 1997, foi pioneira com a criação do Hospital Maternidade, o Hospital da Mulher de Barra Mansa, a candidata lembra que a violência obstétrica e a mortalidade materna são pontos importantíssimos a serem enfrentados.
“É importante que a mulher tenha um bom pré-natal e total segurança na hora de ter seu filho, que receba todo o cuidado e amparo necessário”, falou, ressaltando que segundo dados do Comitê Estadual de Investigação de Óbito Materno - RJ, as mulheres negras são as maiores vítimas. “Por isso, enquanto prefeita de Barra Mansa, criei o projeto, busquei recursos e realizei grande parte da obra do Hospital da Mulher. Antes muitas mulheres iam para o hospital escola de Santa Isabel em Valença para terem seus filhos. Como deputada, nos três mandatos também me dediquei a estudar os dados da realidade e apresentar projetos para a temática. Como presidenta da Comissão de Defesa dos Direitos da Alerj, conseguimos por exemplo, junto com a comunidade a reabertura da Casa de Parto de Realengo no Rio", relatou.
A candidata pelo PT ressalta ainda que é necessário olhar para a questão da mortalidade materna primeiro com a conscientização e também com cobrança dos órgão públicos. “Noventa porcento das mortes poderiam ser evitadas. O pré-natal tem que ser melhor realizado, pois a maior parte morre por alta pressão arterial. Outra questão é a violência obstétrica. A repercussão do caso de São João de Meriti, onde um anestesista foi filmado estuprando uma mulher na hora de dar a luz , gerou outras denúncias de violência obstétrica. É preciso ter mais espaços de denúncia, apuração e punição para esses crimes”, finalizou a candidata.
Outras pautas levantadas pela candidata é a fome e a pobreza, o investimento em políticas públicas de segurança alimentar, geração de emprego, saúde e educação pública de qualidade para todos. “Quero ter a chance de contribuir com o Lula como presidente e o Marcelo Freixo como governador a ajudar o povo a voltar a ter dignidade e poder de compras sobre alimentos, medicamentos e outros produtos essenciais à vida”, finalizou.
Foto - Ana Beatriz Chagas
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