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FRENTE PARLAMENTAR DE COMBATE À VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA É INSTALADA NA ALERJ

Segundo a deputada Monica, 70% das pessoas que sofrem violência obstétrica são negras

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) instalou, nesta quinta-feira (09/06), a Frente Parlamentar de Combate à Violência Obstétrica, com o objetivo de ampliar as possibilidades de ações para evitar a mortalidade materna. A Frente será presidida pela deputada Monica Francisco (PSol) e terá as deputadas Martha Rocha (PDT), Enfermeira Rejane (PCdoB), Tia Ju (Rep), Zeidan (PT), Renata Souza (PSol) e o deputado Carlos Minc (PSB) como integrantes do colegiado.


Segundo a deputada Monica, 70% das pessoas que sofrem violência obstétrica são negras. “A importância desta Frente é tirar da invisibilidade a morte de mulheres, principalmente de mulheres negras e jovens periféricas, que fazem parte de uma população vulnerável. O objetivo é denunciar que o Poder Público não vem efetivando as políticas e protocolos que já existem no Sistema Único de Saúde, além de anunciar uma série de proposições, como a possibilidade de haver parto humanizado, do acompanhamento das doulas e familiares e que as mulheres sejam acompanhadas pela Unidade Básica de Saúde”, disse a parlamentar.

Para a deputada Martha Rocha, que preside a Comissão de Saúde do Parlamento fluminense, os debates podem ser um farol de atuação em outras comissões permanentes da Casa. “Com a CPI do Feminicídio e da Intolerância Religiosa nós verificamos que não é por acaso que aumentam o número de mortes de mulheres negras e que as religiões de matrizes africanas são as que mais sofrem racismo religioso. Todos esses temas e essas causas se interligam e fazem o retrato desse momento de violência simbólica e efetiva que vivemos, até mesmo por aqueles que são obrigados a garantir a nossa integridade”, pontuou.


“Quando eu entrei na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, se falava muito em violência contra a mulher e feminicídio. No entanto, a violência obstétrica, que é a minha área e eu já vivenciei muitas, ela era vista de uma forma menor. Não é só na hora do parto que tem violência, é também no pré-parto e no pós-parto. Existem mecanismos e legislações favoráveis às mulheres que precisam ser cumpridas”, destacou a deputada Enfermeira Rejane, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Alerj.

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