Representantes da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Alerj coordenaram a ação, que também contou com o Inea e Polícia Ambiental, para apurar as denúncias de problemas ambientais
O deputado Jari de Oliveira (PSB) participou de fiscalização à empresa Harsco na tarde desta quinta-feira, dia 27. A solicitação partiu da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) que mobilizou o setor de fiscalização ambiental, o Inea (Instituto Estadual do Ambiente) e a Polícia Ambiental do Estado.
O grupo foi apurar denúncias de que as pilhas de escória depositadas em pátio às margens do Rio Paraíba do Sul, no bairro Brasilândia, em Volta Redonda, estariam contaminando as águas e com risco de avançar para o leito do rio. Além disso, foi verificada a questão da preservação da faixa marginal, área considerada de proteção ambiental permanente.
“Essa foi uma fiscalização em conjunto: Alerj, Inea e Polícia Ambiental. Há tempos acompanho as questões e denuncias com relação ao pátio de escórias. Agora tivemos a oportunidade de ir ao local e verificar se realmente existe risco ao Meio Ambiente e a segurança e a saúde das pessoas”, explicou Jari.
De acordo com o coordenador da fiscalização ambiental da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Alerj, Gerhard Sardo, serão realizados encaminhamentos à empresa, aos ministérios públicos Estadual e Federal e aos órgãos de fiscalização ambiental, principalmente, ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), pedindo informações sobre o controle e manejo ambiental do entorno do Rio Paraíba do Sul e no interior da região.
“Existem, realmente, grandes pilhas de escória próximas à margem do rio, mas, aparentemente, não correm o risco de serem levadas ao leito. Identificamos a necessidade de recuo dessas montanhas, pois estão a menos de 100 metros do leito do Paraíba, uma área de preservação ambiental de acordo com o Código Florestal Brasileiro”, relatou Gehard.
Essa preocupação também foi apontada pelo assessor da superintendência do Inea, Edson de Oliveira, ao destacar as ações já realizadas e as tratativas com a empresa para diminuir a altura dos depósitos de escórias.
Ainda como vereador de Volta Redonda, no início de dezembro, o deputado estadual Jari, fez requerimento solicitando envio de documento ao Inea e à Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS), pedindo informações sobre as medidas de fiscalização adotadas para minimizar a poluição causada pela CSN (Companhia Siderúrgica Nacional).
“Na Comissão Ambiental da Câmara dos Vereadores, fizemos denúncia ao Ministério Público sobre o pátio de escória instalado no Brasilândia. Houve um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), mas nada mudou e a montanha está cada vez maior. Agora, na Alerj, como deputado estadual, estou integrado nessa força-tarefa para buscar uma ação efetiva para diminuir os impactos ambientais”, afirmou Jari, agradecendo o deputado estadual Gustavo Schmidt (PSL), que preside a Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Alerj (CDMA).
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