Obra de Praça de lazer em frente à Igreja São Sebastião, na Vila de Visconde de Mauá
O CONRETUR – Conselho Regional de Turismo da Região das Agulhas Negras, após realizar sua Assembleia de Eleição da nova Diretoria Executiva, atuou junto à Prefeitura de Resende, através da Secretaria Municipal de Turismo, na paralisação da obra de construção de Praça com Campo de Futebol Society, Vestiários e Quiosques, de responsabilidade da Secretaria de Infraestrutura e Obras do Governo do Estado do RJ, na chegada da Vila de Visconde de Mauá, onde está situada a Igreja São Sebastião, um dos principais cartões postais da região.
A Lei Municipal nº 3.446/18 realizou o tombamento da Igreja, visando proteção e preservação do patrimônio histórico, arquitetônico e cultural do Município e qualquer intervenção, em um raio de 100 metros da Igreja, deve ser precedida de parecer do Conselho Municipal de Política Cultural, da Curadoria do Patrimônio Histórico, Artístico e Paisagístico e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano.
A demanda por essa paralisação foi apresentada ao CONRETUR por Conselheiros representantes de Associações locais, alegando que o local escolhido foi inadequado, e tal fato estava gerando forte contrariedade da comunidade, que solicitava a mudança de local para implantação da referida Praça.
Os Conselheiros do CONRETUR aprovaram a manifestação do Conselho junto à Prefeitura de Resende, em apoio à solicitação da comunidade local, considerando o interesse público e social, solicitando a paralisação da obra.
Para o Presidente do CONRETUR, Mário Thieme, “essa medida teve o objetivo de apoiar a comunidade, entendendo o impacto negativo que a obra poderia causar no cenário da Vila de Visconde de Mauá e toda a região, e ainda oferecer apoio para estudos e projetos, compreendendo as demandas locais e viabilizando a realização do projeto em local que não seja tombado e que atenda à comunidade com pleno respeito ao patrimônio público”.
Como resultado desta ação, a Prefeitura de Resende, sensibilizada com o apelo público, solicitou ao Governo do Estado a paralisação da obra, numa demonstração de parceria público-privada entre o Governo Municipal e o Conselho Regional de Turismo das Agulhas Negras.
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