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CONFIANÇA DOS CONSUMIDORES EM RELAÇÃO À ECONOMIA FLUMINENSE AUMENTA, SEGUNDO PESQUISA DA FECOMÉRCIO

O pessimismo dos consumidores ficou estável em relação ao levantamento anterior

O otimismo dos consumidores em relação à economia do Rio de Janeiro para os próximos três meses apresentou estabilidade, segundo pesquisa do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), feita entre os dias 12 e 15 de dezembro, com 274 pessoas. De acordo com a sondagem, 47,1% estão pessimistas ou muito pessimistas com o quadro econômico fluminense, contra 47,3% do levantamento feito em novembro. Estão confiantes na retomada 28,5%, contra 27,8% da sondagem anterior.

Porém, em relação à retomada da economia brasileira, o índice aumentou entre os que estão pessimistas ou muito pessimistas: 44,6% em novembro para 46% em dezembro. A confiança também aumentou de 35,2% no mês passado para 39,8% no novo levantamento.

Empregos

Nos últimos três meses, 37,2% tiveram muito medo de perder o emprego, 21,2% afirmaram que tiveram pouco medo e 41,6% não tiveram medo.

Em relação aos próximos três meses, 35,8% disseram que estão com muito medo de perder o emprego, enquanto 36,9% não têm esse temor. 27,4% relataram estar com pouco medo de perder o emprego.

Inadimplência e endividamento

O número de consumidores inadimplentes ou muito inadimplentes nos últimos três meses ficou em 27,3%, enquanto na pesquisa de novembro esse índice foi de 27,2%. Ficaram pouco inadimplentes 19,7%. No mês anterior eram 13,2%. 52,9% não ficaram inadimplentes, contra 59,7% da última sondagem.

Entre os que ficaram inadimplentes, o cartão de crédito continua sendo o maior motivo, com 62%, seguido de luz, gás, telefone, água e internet (37,2%), crédito pessoal (34,9%), cheque especial (27,9%) e escola, faculdade e curso (16,3%).

O número de consumidores endividados ou muito endividados nos últimos três meses, de acordo com a nova pesquisa, ficou em 42%, acima do levantamento anterior que apresentou índice de 41,7%. Os pouco endividados são 21,2%, contra 20,9% de novembro. 36,9% não ficaram endividados. Na pesquisa do mês passado, eram 37,4%.

Renda familiar

A quantidade de consumidores fluminenses que afirmaram ter sofrido diminuição na renda familiar nos últimos três meses aumentou de 39,2% de novembro para 41,6% nesse novo levantamento. Os índice mostram que aumentou ou aumentou muito a renda familiar de 10,6%, contra 11% da pesquisa anterior. 47,8% disseram que a renda familiar continuou como está, enquanto 49,8% tiveram essa sensação em novembro.

Para os próximos três meses, 32,1% acham que a renda familiar vai reduzir ou reduzir muito, número abaixo da sondagem de novembro, que apontou 33,3% dos consumidores com essa sensação. Já os que acham que a renda familiar vai aumentar ou aumentar muito subiu em relação ao mês passado: 20,5% (novembro) e 23% (dezembro).

Consumo de bens duráveis

Nos últimos três meses, 47,7% disseram que os gastos foram menores com bens duráveis. 27,4% gastaram mais e 24,8% tiveram gastos iguais.

Perguntados sobre os gastos com bens duráveis nos próximos três meses, 39,1% afirmaram que irão mantê-los, enquanto 36,5% diminuirão e 24,4% aumentarão.

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