Para o presidente do colegiado, deputado Rodrigo Amorim (PTB), a atual conjuntura é positiva para que as questões sejam solucionadas
A Comissão de Servidores Públicos, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), realizou audiência pública, nesta quinta-feira (23/06), para discutir a possibilidade de convocação de candidatos dos concursos públicos do Corpo de Bombeiros do Estado (CBMERJ), realizados entre os anos 2000 e 2022. Para o presidente do colegiado, deputado Rodrigo Amorim (PTB), a atual conjuntura é positiva para que as questões sejam solucionadas.
“O governo sempre demonstrou intenção de ajudar, desde que não haja irregularidades diante dos órgãos fiscalizadores. É uma teia jurídica para o chamamento definitivo. Mantemos o diálogo e vamos conseguindo superar os obstáculos. Vejo uma boa vontade do governo e do CBMERJ em resolver os problemas. Não tem mais sentindo em postergar estas questões. Estamos resolvendo muitas coisas pontuais, de forma objetiva”, declarou.
O coronel do CBMERJ José Albucacys reafirmou a intenção da corporação de convocar o máximo de aprovados possível: “Estamos tentando suprir as necessidades da corporação e atender a esses legítimos anseios. Algumas vitórias já foram conquistadas, recentemente formamos 105 novos bombeiros, entre motoristas e soldados combatentes”.
Já o coronel Marco Moraes relatou dificuldades com a banca realizadora de alguns concursos, e prometeu receber os pleitos relacionados ao concurso para motoristas, realizado em 2002. “Alguns concursos foram realizados pela Funcefet, que faliu, e não temos a lista de aprovados, somente alguns dados fornecidos por aprovados. Quanto ao concurso de motoristas de 2002, é muito complicado, há muitos erros. Precisamos receber individualmente as demandas e avaliá-las caso a caso”, afirmou.
A deputada Martha Rocha (PDT) relatou que o Ministério Público do Estado (MPRJ) já foi acionado para viabilizar os dados relativos aos concursos realizados pela Funcefet, e criticou a fala de representantes do CBMERJ, que imputavam as dificuldades ao trabalho de gestões passadas. “O MPRJ já fez um chamamento à Funcefet, e aguarda um retorno. Deve haver um Termo de Ajuste de Conduta (TAC). Eu já fui ordenadora de despesas, consigo entender as dificuldades, mas é muito confortável dizer que não foi uma ação desta gestão. São ações da instituição CBMERJ”, afirmou.
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