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COMISSÃO DA ALERJ DEBATE PROJETO DE REFORMA DO ESTÁDIO DE ATLETISMO CÉLIO DE BARROS FECHADO HÁ 10 AN

Segundo levantamento técnico realizado pela Emop, a reconstrução do equipamento esportivo está orçada em R$ 35 milhões, com prazo de dois anos para a realização das obras

A Comissão de Esporte e Lazer da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) reuniu, nesta segunda-feira (16/10), autoridades, representantes de confederações e associações esportivas, além de atletas, para discutir sobre a reconstrução do Estádio Célio de Barros, localizado no Complexo do Maracanã, que está fechado há 10 anos. Durante a audiência pública, realizada no Plenário da Alerj, o presidente da comissão, deputado Carlinhos BNH (PP), afirmou que pretende levar o projeto de reforma do espaço, desenvolvido pela Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop-RJ), ao governador Cláudio Castro.


“O Célio de Barros é uma referência para o atletismo, os jovens precisam disso. É essencial que a gente estabeleça uma parceria dos governos Estadual e Federal. Estive com o ministro do Esporte, André Fufuca, e vou levar o projeto que está na Emop ao governador do Rio, com orçamento necessário. Precisamos reconstruir o estádio, mas também trabalhar para mantê-lo funcionando. O esporte faz a diferença na vida das pessoas, então vamos nos unir para devolver o estádio à população fluminense”, declarou o parlamentar.

De acordo com levantamento técnico realizado pela Emop, a reforma total do equipamento custaria em torno de R$ 35 milhões e demoraria aproximadamente dois anos para ser concluída. Presente na reunião, o atleta e presidente da Comissão Consultiva do Célio de Barros, Nelson Rocha, destacou a necessidade de buscar os recursos para viabilizar o projeto da Emop.


“Nossa comissão foi criada em agosto do ano passado pela própria comunidade do atletismo e por dirigentes que estão interessados na reabertura desse espaço tão importante para o atletismo brasileiro. Esse estádio é público, tem um interesse social e desportivo imensuráveis. A Emop fez um projeto sustentável, com acessibilidade para as pessoas com deficiência, então agora é a hora de partirmos para quem tem recursos para realizar as obras necessárias”, disse Rocha.


O secretário de Estado de Esporte e Lazer, Rafael Picciani, reiterou que o Poder Executivo tem interesse não apenas em reabilitar o Estádio Célio de Barros, mas também fortalecer o atletismo em outros equipamentos, como o Estádio Olímpico do Engenhão e as Vilas Olímpicas do Mato Alto, por meio de diálogo com a Prefeitura do Rio. “Nossa expectativa é muito positiva para encontrar um eixo de solução para o Célio de Barros e para sua manutenção, assim como de todo o cenário do atletismo no Rio”, frisou.


Participantes do debate, os ex-atletas olímpicos Robson Caetano e Arnaldo de Oliveira contaram que as medalhas nas Olimpíadas de 1996, em Atlanta, foram conquistadas devido a treinamentos promovidos no estádio. Além disso, Caetano chamou a atenção para a ótima localização do equipamento e para o papel social do atletismo. “Não dá para imaginar os jogos olímpicos sem atletismo. E essa pista de atletismo pode ser acessada por trem, metrô, ônibus; além de ter proporcionado uma vida melhor a tantos jovens. O esporte fez isso por mim”, contou Caetano.

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