Mostra faz parte das celebrações do jubileu de ouro da entidade e conta a história que foi sendo construída dentro dos imóveis que abrigaram o AALA
O Ateneu Angrense de Letras e Artes (AALA) abre a celebração do seu jubileu de ouro com a exposição “Casas que Habitei”, um registro histórico sobre tudo que foi realizado nos espaços que o abrigaram como sede. A mostra, montada nas Casas Larangeiras, na Praça Zumbi dos Palmares, pode ser conferida gratuitamente até este sábado, 16 de setembro, das 10h às 17h. Dentre as abordagens estão as participações dos angrenses e a dimensão internacional dos eventos do Ateneu, que recebe inscrições de gente de todo o mundo.
A atividade cultural foi contemplada no edital do Fundo Municipal de Cultura, FMC. A entidade foi fundada em 1973, pelo historiador Alípio Mendes e pelo poeta Brasil dos Reis, dois grandes ícones da cidade. A instituição, de direito público e sem fins lucrativos, oferece desde a sua fundação total e irrestrito apoio ao desenvolvimento cultural e à produção artística do município.
– A exposição “Casas que Habitei” abre o calendário cultural do Ateneu no segundo semestre, que ainda contará com o Concurso de Contos Alípio Mendes – lembrou o presidente da instituição, Marcelo Ramos, que também assina a curadoria da exposição.
A mostra conta ainda com músicas, vídeos, gravuras e fotografias de outros eventos da entidade, fazendo um grande resgate de tudo que foi produzido ao longo desses 50 anos.
– Ao abrir o arquivo que se juntou nessas casas, queremos apresentar ao grande público tudo que construímos nesses endereços que nos abrigaram. Foram essas casas que permitiram a permanente e constante agenda cultural que jamais fechou as portas do Ateneu – conclui Marcelo Ramos.
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